O Futuro é Promissor

Restam apenas 4 meses para terminar o ano de 2020 e esta retomada das atividades, nesta nova fase de flexibilização da pandemia, traçam novas expectativas para o mercado imobiliário, que passou fortes emoções neste período de isolamento. Foi do otimismo de início de ano, com investimento em alta, até a chega da pandemia e a busca de soluções para administrar o prejuízo causado pela crise. Um período de incertezas, porém satisfatório para as vendas, em determinadas regiões, graças à forte migração dos paulistanos para o interior à procura de mais qualidade de vida e segurança para suas famílias. A Capital sofreu bastante com esta fuga, mas já começa a reagir, com a reabertura do setor. Muitos, para sobreviver neste período, precisaram acelerar a inclusão digital em seus negócios para atender a demanda de modo virtual.

Nessa nova fase, os serviços de atividades imobiliárias na capital paulista poderão ampliar o horário de atendimento de 4 para 6 horas/dia e aumentar a ocupação de estandes e imobiliárias de 20% para 40% da capacidade. Isso posto, o palpite de um futuro promissor é bastante otimista, considerando a queda de preços e juros baixos, aliados à demanda reprimida neste período.

De acordo com o Sindicato da Habitação, a venda de imóveis já começa a crescer em São Paulo. O resultado foi 25,1% superior ao mês anterior (1.923 unidades), mas ficou 26,7% abaixo das vendas do mesmo período de 2019 (3.282 unidades).

Já os lançamentos apresentaram queda na Capital durante esse período. Segundo a Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio), os lançamentos na cidade de São Paulo totalizaram em maio 1.570 unidades residenciais, volume 17,5% inferior ao apurado em abril de 2020 (1.902 unidades) e 44,0% abaixo do total de maio de 2019 (2.806 unidades).

O Secovi-SP (Sindicato da Habitação) destaca ainda que a tendência de queda nos lançamentos preocupa, apesar de que o segundo semestre historicamente concentre maior volume acumulado de lançamentos e vendas na Capital.

O Brasil apresenta alto crescimento populacional em curso e, com certeza, um dos setores mais importantes para a economia é a Construção Civil. Apesar da intensa migração, a retomada dos negócios nesta fase traz otimismo para o mercado paulistano.

O fato de o Estado de São Paulo, principalmente o interior paulista, não ter parado as obras durante esses meses, diminuiu muito as demissões no setor. Com isso, outros segmentos comerciais e industriais, além de serviços, não sofreram diretamente o impacto da crise do Covid-19. A cadeia produtiva está mais do que nunca, preparada e unida, com demandas que atendem aos anseios da sociedade. Isso representa novos olhares de investimentos para o mercado imobiliário de modo geral, intensificando as atividades e ajudando o País a capitalizar mais desenvolvimento e gerar novos empregos.

A migração expandiu o raio de interesse dos paulistanos, agregando mais qualidade de vida e, com isso, atraindo mais investimentos para o interior. Aumentando assim, as relações e aproximando regiões que, antes da pandemia, trabalhavam isoladamente. Hoje estas “barreiras” nos negócios imobiliários não existem mais, a Rodovia Castello Branco tornou-se, definitivamente, uma grande avenida.

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